quarta-feira, 11 de maio de 2016

Simplesmente saudades...

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Pensei em um titulo para essa postagem que originalmente eu iria colocar no facebook mas resolvi postar aqui devido ao tamanho da mesma e o porque de se chamar: Simplesmente Saudades...?
Quer a resposta?
Prossiga na leitura e embarque em lembranças, sentimentos, decepções, alegrias, orgulho, esperança...
As vezes me pego pensando nos que se foram, como se foram e o porque se foram.
Sim, é bem verdade que pra algumas perguntas nunca teremos uma resposta plausível mas as duvidas sempre ficam no ar.
Desde os menos chegados até os mais amados sempre fica um vazio quando alguém parte desta para melhor como alguns dizem ou pra pior dependendo do julgamento que terá com nosso Deus.
Dai me lembrei de um japonês que faleceu lá em Santos, um jovem chamado Kinjo (Leia se Quindio, kindjo ou sei lá como vc vai ler... :D ). Este cidadão fez a proeza de acabar com meu sossego de criança afinal, quando vi aquele caixão branco saindo da casa dele que era bem de frente pra minha me desesperei... :)
Só escutava as donas comentando: tadinho, era tão novo...
O tempo passa, a adolescência chega, ou a pré adolescência enfim, e um jovem, menino novo mesmo, super gente boa, amigo de todos, inteligente e prestativo resolve ir num passeio onde tinha uma cachoeira, num mergulho fatídico ele bate a cabeça numa pedra e pumm... já era.
Infelizmente me esqueci o nome dele, me esqueci o nome da namorada dele, éramos todos bem novos mas se eles diziam que namoravam quem iria contrariar?
O Colombo de Almeida ficou em luto, como e porque aquilo foi acontecer justo com aquele menino que era tão gente boa e com um promissor futuro pela frente?
Se meus amigos daquela época se lembrarem desse fato e quiserem me lembra o nome dele e dela fiquem a vontade.
Num aniversário meu, eu pequeno, talvez tinha uns 7 ou 8 anos de idade e apavorado de medo em tomar as famosas "ovadas", sentado na escada do quintal onde eu morava meu tio Tico resolveu me pregar uma peça e pegou um ovo e quebrou na minha cabeça!
Comecei a chorar desesperado e na raiva fui e puxei os cabelos que ele tinha, ta certo que eram apenas dos lados mas puxei. :D
Naquele dia quase levei uma surra, só não levei pois ele insistiu pra minha avó não me bater, me abraçou e disse que era apenas casca de ovo e que ele não deveria ter brincado assim comigo pois eu tinha medo daquilo.
Demorou pra entender o que o amor faz, ele defende, ele protege, ele cuida, ainda que vc não mereça mas quem ama faz td isso e muito mais.
Por amar meu tio minha avó tentava convence lo a não ir pra Santos, se não me engano iriam comemorar algo lá a respeito do Time Nove de Julho e se não foram comemorar algo lá então foram todos ou quase todos os jogadores pra baixada.
Na madrugada antes do meu tio ir pra lá minha avó ficou até tarde conversando com ele.
Minha avó era daquelas pessoas antigas que não admitia que criança ficasse "observando" adulto conversar mas meu tio disse pra ela que me deixasse ali pois eu estava perto dele e ele sentou do meu lado e toda hora fazia carinho na minha cabeça e ria pra mim.
Eu não falava uma palavra, apenas observava uma mãe conversando com um filho.
Hora os dois riam, hora eles ficavam sérios, e eu na inocência de criança pensava: Porque será que minha avó está brigando com meu tio pra ele não ir pra praia? Será que praia é ruim?
Eu nunca tinha ido pra praia, não sabia nem o que era praia pra dizer a verdade mas logo saberia o porque da insistência...
Pela manhã bem cedo meu tio bateu na janela da minha casa e pediu a bênção pra minha avó, ela ainda deitada pediu a ele que não fosse, que ficasse com seus filhos, com a sua família mas ele disse que iria passear com seus amigos, ela se levantou e disse pra ele deixar pra outro dia mas ele queria ir, quem poderia convence-lo?
Afinal ele era maior de idade e tinha o direito de decidir onde iria e onde não iria então ele foi.
Não me recordo quanto tempo demorou mas sei que estávamos na casa da minha tia Lucinda, o que me chamava a atenção era o tanto de gente que estava lá.
De repente alguém entra e pede pra pegar um copo de agua com açúcar pra minha avó mas ela não quer, ela já nervosa pede que falem logo o que estava acontecendo e só escutei algo como um grito...
Logo após um som que aos meus ouvidos pareciam risadas mas eram os gemidos de uma mãe que pediu insistentemente que seu filho não partisse mas ele partiu e infelizmente pra sempre...
Meu tio havia falecido afogado em Santos.
Não quero frisar aqui as brigas que minha avó enfrentou com o translado do corpo e coisas assim, mas me lembro que o caixão deveria ser lacrado, mas a Dona Elza, firme como sempre disse que teriam que abrir o caixão, bate boca, quase vias de fato e decidem abrir o caixão...
Ao lado dele minha bisavó, a Zinha, não saia de forma alguma de lá.
Com um lenço ela espantava os mosquitos que ali rodeavam o corpo sem vida do meu tio Tico.
Eu olhava pra minha avó e via nos olhos dela que faltava uma parte dela, um pedaço dela não mais estava lá.
Sobre o velório me lembro perfeitamente da agua escorrendo pelo caixão e caindo no chão, mais do que isso não me lembro.
Mas lembro-me que todos os domingos minha avó ia até o cemitério da Vila Nova Cachoeirinha e eu ia com ela pra acender velas e rezar um pai nosso na sepultura do meu tio.
Eu era uma criança e como tal muitas vezes até gostava de ir pelo passeio mas quando chegava lá as risadas cessavam e o silencio tomava conta do lugar.
Mais uma vez eu olhava pro rosto da minha avó e via nela uma mãe que estava sofrendo, que se perguntava dia e noite o porque ele não a escutou.
Só restavam terras, velas, uma cruz de madeira e a saudade.
E hj eu aqui, digitando, pensando, lembrando de quantos mais eu vi partir, meu vô Segundo que passou mal, foi pro hospital e nem me lembro do que mas tb faleceu, não lembro do velório, caso meio complicado, acho que ele era separado a a ex não gostava da minha avó ou sei lá como foi a história, sei que meu vô que tantas mangas levava aos sábados pra nós devorarmos, meu vô que tantas moedinhas nos dava de meia em meia hora pra comprar xup xup ou gelinho, meu vô que eu não entendia o pq se chamava "segundo" mas pra mim sempre foi o primeiro, talvez pela proximidade enfim, ele tb havia partido.
Lembrar do Maicon...
Impossível não citar esse parceiro de letras que eu tive, nos conhecemos quase nos matando e acabamos ficando amigos.
Fato que só eu vi e hj resolvo partilhar contigo:
Certa feita lá estava eu na casa do Maicon e ele estava se barbeando, nas duas ou três batidas que ele deu com o "prestobarba" na pia o Seu Toza deu um berro e falou: "menino, não é assim que se faz."
Dai olhou pra mim, riu e me disse: "Wagner, ensina ele ai como se barbeia."
Eu? Dei aquele famoso "migué" e comecei a rir falando que ele que se virasse, que já era homem e que já tinha que saber se barbear.
Moral da história: Sai pela tangente pois tb não sabia que não podia bater com a lamina pois estragava o aparelho de barbear, acho que na verdade nem sabia me barbear direito e aprendi foi naquele dia vendo o seu Toza ensinando o Maicon :D
Menino bom que preferiu se aventurar nuns caminhos errados, mas quem sou eu ou vc pra julgar essa decisão dele?
Cada um segue aquilo que quer, que acredita ser o melhor pra si.
Se ele ainda estava dando trabalho ou não eu não sei, mas sei que alguém foi acertar algumas contas com o cunhado dele e nessas ele estava lá, na hora errada , no momento errado.
Queima de arquivo?
Sei lá.
Dizem que ele estava em casa e seu cunhado o chamou pra comprar cerveja tarde da noite, nunca bebi com ele então nem sei se ele bebia, creio até que não mas lá foi ele comprar a tal cerveja e no caminho encontrou a morte.
Porque?
Pai de família, educado, gente boa...
Não desmerecendo meus amigos que hj tenho mas a educação deste rapaz era algo que não se via em qualquer lugar, pra entrar era licença, pra pedir agua era licença, até pra apresentar uma letra nova ele me pedia licença!
Mas já era, sonhos desfeitos, vida acabada.
Tempos depois tomei um susto quando soube que o seu pai, velho Toza que era pedreiro no Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha havia falecido.
Minha opinião?
Morreu de tristeza, de saudades.
Dai me pego em meio a tantas lembranças me lembrando do meu pai na casa da minha avó e com seu jeito zuero e particular de ser olhou pra minha avó e disse: Dona Elza, dessa a senhora não passa"
Ele estava enganado, ela saiu daquele quadro clinico complicado e um dia escutou alguém falar que o Zé, ou Cicatriz como era muito conhecido estava internado.
Uns dizem que ele estava na casa da minha avó paterna e ali passou mal, outros dizem que ele passou mal em outro lugar, o que sei é que eu não sabia mas perderia em alguns dias aquele que foi meu amigo acima de qualquer coisa.
Aquele que eu desabafei tantas coisas pra ele e ele nunca disse um "a" do que eu falei com ele, aquele que insistia pra mim virar são paulino mas sempre respeitou minha decisão em ser corinthiano.
Dias de lutas e batalha travada mas ele perdeu, havia chegado o dia dele .
Tristeza e dor na despedida.
Lágrimas minhas?
Não, eu estava firme, olhava pra ele e pensava, nunca vi ele chorando então tb não vou chorar!
O velório inteiro não derramei uma lágrima sequer, estava firme, estava em pé!
Mas quando foram fechar a tampa do caixão me lembro que minha tia Regina me chamou e disse pra mim ir me despedir do meu pai, resolvi que não iria mas ela insistiu...
Fui...
Me aproximei do caixão e ali, só naquela hora me dei conta de que não mais comeria macarrão com maionese na casa dele aos domingos, só então percebi que havia perdido o melhor "guerreiro estelar" que eu conheci no River Raid, só então percebi que aquele que tinha td pra ser o ultimo mas que pra mim era meu herói, meu amigo, meu pai havia falecido e nunca mais eu o beijaria, o abraçaria, eu sentiria o seu cheiro...
Chorei, chorei como nunca havia chorado e de verdade?
Nunca mais chorei tanto como naquele dia.
De um lado minha tia Regina brigava pra mim parar de chorar pois ela acreditava que eu teria um troço, do outro minha tia Lucinda me consolava e me lembro da Lurdinha tb me ajudando naquela hora.
Que dia difícil.
Percas...
E meu tio Esmeraldo, também conhecido como Bodão.
Um dos tios que me lembro com tanto carinho que me da vontade de chorar!
Ele sempre dizia com um certo orgulho que não importava aonde ele estava e nem da forma que ele estava (leia bêbado... rsrs  )que eu sempre entrava aonde ele estava, dava um beijo nele e ia embora.
Numa certa feita meu pai tinha me dado uma bicicleta e eu fui escondido andar na Rua Zilda com a magrela, quase morri e quando digo quase morri não estou exagerando não!
Mas o pior foi quando minha avó Elza veio me dar umas broncas me falando que eu estava andando na rua Zilda e eu negando até ela falar que meu tio Esmeraldo havia me visto lá.
Fiquei bravo, passava por ele e não queria mais beija-lo mas o carinho que ele expressava pra mim era maior que a raiva sem sentido que eu estava sentindo, hoje peço a Deus que meus irmãos tenham o mesmo cuidado com os meus filhos.
Por conta da bebida ele havia sumido por uns dias, acabou perdendo a memória e quando recobrou a memória dentro do hospital ele se lembrou do seu endereço e o SAMU foi leva-lo até sua casa.
Mas um dia ele saiu de casa no meio da noite com seus documentos... saiu sem rumo e infelizmente ao atravessar a marginal do tiete em baixo da ponte do Piqueri ele foi atropelado.
Depois de 7 dias foi enterrado como indigente.
Pra quem não convive com uma pessoa alcoólica fica fácil julgar, dizer o porque não prenderam ele dentro de casa mas somente a família sabe o que passou, as buscas em hospitais, delegacias, em meio as moradores de rua.
Em meio as minhas memórias me lembrei do Puera, Tatá, Ataliba, Celo, Gervásio ou apenas Marcelo.
Meu primo, quantas vezes me defendeu na escola, dizia ser meu irmão e quem mexia comigo?
Ninguém.
Por conta das drogas, da maldita droga ele quase matou seu próprio pai com uma panelada na cabeça, com uma panela de pressão ele desferiu alguns golpes no meu tio e roubou a televisão da própria casa.
Sumiu, desapareceu, anos mais tarde ele voltou mas não para a sua casa, voltou a morar na casa verde e em meio a idas e vindas no tenebroso mundo de um viciado ele chegou a morar na rua, comer lixo.
E sem mais nem menos alguém ligou pra casa da minha tia e avisou pra minha prima que na cidade de Campinas havia um corpo que foi enterrado como indigente e o nome dele era Marcelo... era meu primo.
As drogas destruiu a vida de alguém que tinha td pra vencer, muito amado e querido por onde passava mas que havia se entregado numa viagem que pra ele só teve um destino: a solidão, a amargura e o isolamento.
Que fim trágico e humilhante.
Difícil perder, aceitar perder dói.
Quase me esqueci da Zinha, pretinha linda, conversadeira como ela só, velhinha, pequenina em tamanho mas com uma coração tão grande quanto o oceano.
Cheia de manias da idade, contava sempre as mesmas histórias com uma energia como se fosse a primeira vez.
Linda...
Morreu dormindo.
Causa mortis: natural.
Ei, quantos hoje em dia morrem de causa natural ou morte natural?
Aprouve a Deus não a fazer sofrer e a recolher sem dor, na cama onde ela e minha avó Elza dormiam juntas jazia o corpo dela.
Como fui imbecil, como fui idiota ao ponto de não estar lá, ou as deixar mais perto de mim.
Estava vivendo minha vida, afinal eu tinha uma família, já era um homem e tinha que cuidar da minha vida mas havia me esquecido de quem tanto havia lutado pra que eu tivesse uma vida!
Mais uma vez vi nos olhos da minha avó aquele vazio, dessa vez as lágrimas que rolavam não vinham acompanhadas de gemidos de dor mas sim de um silencio inquietante, algo que me parecia dizer: Porque vc e não eu?
Porque vc me deixou aqui sozinha?
Aquele olhar mexeu comigo mas na vida corrida que eu levava nem parei pra reparar o quanto eu deveria olhar mais pra elas.
E mais uma vez, anos depois a tristeza viria bater em minha porta, minha avó estava internada mas pra mim era só mais uma internação, nada de muito grave aconteceria afinal ela já tinha feito tantas cirurgias, ja era "cliente de carteirinha" dos hospitais então porque temer?
Ledo engano.
Daquela vez o caso era sério e numa ligação em um sábado na casa da minha mãe o pedido para que minha irmã Daniela comparecesse no hospital com urgência.
Por mais que tentássemos nos enganar já imaginávamos o que seria.
Eu e minha irmã fomos até o hospital e ao passar pelo quarto da UTI onde ela ficava minha irmã se desesperou ao ver que o leito estava vazio, a cama arrumada, os aparelhos desligados...
Sim, ela não havia resistido e estava em óbito.
Velha Nega Elza...
Sempre dizia que preferia morrer ao ter que depender dos outros e em seus últimos anos de vida o que ela mais fez foi depender não de um, dois ou três mas de muito mais.
No fundo eu achava q minha avó Elza seria eterna.
Pensava eu que ela ficaria bem velhinha igual minha bisavó e que "encheria a paciência" dos seus bisnetos.
Meu achômetro estava errado.
Eu que tanto dizia que no dia em que minha avó falecesse eu iria morrer com ela fui junto ao meu irmão mais velho cuidar de todos os tramites do velório dela, do enterro.
Lá estávamos nós, eu e meu irmão Luis cuidando da ultima coisa que queríamos cuidar, dos preparativos fúnebres da nossa avó, aquela que tanto nos amou, muitas vezes com seu jeito duro mas era amor.
Muito amor.
Confesso que sem Deus, sem a ajuda do Espírito Santo eu não teria aguentado.
A dor era tão grande, havia caído a ficha... a ultima pessoa que daria a própria vida por mim havia tombado!
E a pergunta que pairava em minha mente era: "Porque meu Deus?"
Não chorei o tanto que chorei no velório do meu pai pois como eu disse quem me sustentou foi Deus, se não fosse não sei o que seria de mim.
Não sei mesmo.
Bem, se eu fosse registrar cada situação, cada momento em seus detalhes daria um livro.
Não citei em detalhes mas me lembro da perca de uma senhora de cabelos tão brancos quanto a lã, a bisavó da Lurdinha, dona Cacilda.
A perca da minha priminha Suellen, tão nova, acho que 3 ou 4 anos, lá se foi uma rosa para o jardim de Deus.
A perca do meu tio Vavá, minha tia Leni, minha avó Erminda.
Momentos tristes, momentos realmente dolorosos em sua essência mas que hj me fazem ver coisas que antes eu não via, reparar naquilo que antes eu não reparava.
Aprendi que Eclesiastes 7 verso 2 é algo pra ser vivido...
"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir a casa onde há banquete; porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração."
Aprendi muito com todos que citei, aprendi com a vida deles e aprendi tb com sua morte.
Infelizmente algumas coisas aprendi mais na morte do que na vida e sabe o me dói?
É saber que muitas pessoas que eu amo apenas irão aprender assim como eu aprendi, na perda, na dor, não na dor passageira em que vc vê quem vc ama deitado num leito mas sabe que aquilo é uma fase e vai passar...
Na dor única e temerosa em que todas as palavras do mundo não são suficientes para faze-la regredir ou ao menos alivia-la.
Porque resolvi escrever estas palavras?
Simples, pelo fato de acreditar que só temos uma vida e devemos vive-la ao máximo, amando e respeitando nosso próximo, vivendo cada segundo como se fosse o ultimo de nossa vida, escutando mais, falando menos, sorrindo.
Sei que você que está lendo este texto pode ter em algum ponto se lembrado de alguém que hj não mais está contigo.
Sei que muitos esperavam uma msg de amor, de animo, de vitórias... e o que vc encontrou nessa mensagem?
Ao escrever estas palavras eu encontrei alguém que demorou pra entender que a vida deve ser vivida.
Não quero choro, velas, não quero prantos nem dor, quero apenas viver a vida que Deus a mim concedeu e quando chegar a minha vez, apenas quero que alguém, mesmo que seja apenas uma pessoa entre tantas que passaram em minha história venha aprender que o vida é uma escola onde tanto vc pode repetir várias provas até acertar e aprender ou pode ficar insistindo sempre que sabe de td e sempre tem razão e se tornar aquele aluno que outrora já era pra estar formado ainda está no prezinho.
A dica que fica é: Ame mais, reclame menos, seja mais paciente e mais atencioso, escute mais do que fala, doe mais do que pede, viva... tão somente viva pois fazendo assim sua vida será uma bênção na vida daqueles que vc ama.
Não se esqueça que Jesus te ama e eu também.
Um grande abraço deste seu amigo e servo em Cristo Jesus,
Pr. Wagner Martins

sexta-feira, 6 de maio de 2016

E se fosse seu filho...

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Confesso que busquei um texto, palavras, algo pra deixar aqui após a foto mas falar o que???
Falar que milhares de crianças morrem de fome? Falar que temos que fazer nossa parte?
Ahhh, isso eu e vc já sabemos!!!
Mas então falar o que?
Falar que enquanto os filhos de políticos desonestos estão andando de BMW, Ferrari e td o mais neste exato momento tem alguma criança no farol pedindo uma moeda pra comprar cola e tapear a fome e o frio...?
Humm, acho que não...
Falar sobre a indiferença que se tem maquiada em nosso país??
Também não vale a pena...
Sabe o que seria melhor?
Observarmos o rosto desta criança, e nos colocarmos no lugar dela... dói né???
Então tá bom, vou aliviar pra vc e pra mim, que tal nos colocarmos na pele desta mãe que segura o seu filho ou do pai que chora por não ter condições de mudar o quadro de sua família???
Eu como pai só de imaginar meus filhos nestas condições as lágrimas já vem perturbar os meus olhos...
Então falar o que?
Melhor nem falarmos nada, apenas orarmos e alias, temos que orar e agir!!!
Pois se cada um de nós fizer a sua parte com certeza veremos menos fotos iguais a esta!!!
Quero deixar para a sua meditação o texto bíblico de Mateus 25.34 - 46

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?

39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.

46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.

Na paz de Cristo,
Seu amigo...
Pastor Wagner Martins

A vida é uma roda gigante

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Forte demais o refrão da musica do Ministério Ardendo Fogo chamada "Sonhos de José".
Me fez refletir em um momento em que eu estava super triste por ver que alguns "vasos" haviam me desprezado, pessoas que antes comiam frango com a mão junto comigo hj nem mesmo olham na minha face pq estão "em cima", antes de ser "pregador oficial dos GMUH" todas as vezes que ministrava a palavra de Deus vinha perguntar se tinha pregado bem...
Mas ao ouvir esta musica me lembrei do que aconteceu com José, desprezado pelos próprios irmãos mas onde os irmãos tiveram que buscar o alimento para não morrerem de fome???????
Forte né????
Ei, se vc está passando por alguma situação onde estão te desprezando pode ficar em paz, hj vc até pode estar embaixo mas o mundo gira e pode ter a convicção de que um dia vc estará em cima em nome de Jesus!!!!!!!!!
Estão rindo de vc?
Roubaram a sua túnica e falaram que vc estava morto???
Liga pra isso não, vc tem um Deus Vivo que te ama e saiba que ainda que possam te enxergar como um escravo todavia Deus te levantou para ser governador!!!!!!!
Eita Jesus lindo!!!!!!!!
Recebe ai por que essas palavras são da parte de Deus!!!!
Pode sonhar mesmo!!!!
Sonhe pois ainda que julguem ser impossível seus sonhos se tornarem realidade se lembre da história de José e creia que o mesmo Deus fará contigo!!
Na paz e amor de Cristo,
Pastor Wagner Martins

quinta-feira, 14 de abril de 2016

A arvore e o machado

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O banner por si só já fala de uma forma bem clara e objetiva mas Deus quer falar com você portanto abra o seu coração e se prepare para o sobrenatural...
É difícil sabermos que muitas vezes somos feridos por aqueles q estão tão próximos, que são tão "AMIGOS"...
Muitas vezes quem nos machuca é o mesmo que a tempos atrás comeu no nosso prato.
Isso dói mas nos conforta saber que Deus até deixa o machado nos ferir mas sempre terá esperança até para a árvore cortada!
Assim está escrito em Jó 14.7

Que venham os machados pois temos um Deus que nos fortalece, que nos ajuda e nos faz entender o quão maravilhoso Ele é.
Que Deus nos abençoe e que chuvas de graça sejam notórias em nossa vida.
Posso ler um amém?

De seu amigo e servo em Cristo Jesus,

Pastor Wagner Martins